domingo, 6 de setembro de 2009

Qual caminho queremos seguir?


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram" ( Mateus 7.13-14 )


“Estreita é a porta e apertado o caminho”
* dos poucos “pobres de Espírito” (5.3) daqueles que reconhecem que nada têm a oferecer como mérito seu. Daqueles que reconhecem a sua pobreza e falência espiritual e absoluta dependência de Deus.
* dos poucos arrependidos e contritos que tristes choram os seus próprios pecados (5.4).
* dos poucos mansos que têm uma atitude humilde e gentil para com os outros, mesmos quando provocados (5.5).
* dos poucos que têm “fome e sede de justiça” (5.6), dos poucos que não se acomodam aos seus pecados e à sua falta de retidão e que continuamente se esforçam pela santificação para obedecer a Deus.
* dos poucos misericordiosos (5.7) que têm compaixão dos outros em sua dor, miséria e desespero como conseqüência do pecado.
* dos poucos que perdoam os arrependidos.
* dos poucos pacificadores (5.9), dos que com pensamentos, palavras e estilo de vida buscam a paz entre todos os homens, antes que os conflitos e a guerra.
* dos poucos limpos de coração (5.8), daqueles que não têm o coração dividido, mas, sem mistura, em absoluta sinceridade diante de Deus e dos homens, buscam a retidão que Deus espera deles.
* dos poucos que são perseguidos por causa da justiça e da retidão (5.10-12), daqueles que sofrem por se esforçar para cumprir na vida o que Deus espera deles.
* dos poucos que são sal da terra e luz do mundo (5.13-16), dos que exercem uma influência sadia no mundo. Dos que não confundem a igreja com o mundo e procuram iluminar as trevas deste mundo e preservá-lo do apodrecimento moral e espiritual.
* dos poucos que procuram exceder na retidão “escribas e fariseus”, i.e., aqueles mais retos (5.17-20). Daqueles que “brigam” para
ser os melhores na retidão, na vida moral, na espiritualidade.



“Larga é a porta e amplo o caminho”
* dos muitos que se colocam diante de Deus e dos homens apresentando sua justiça própria para provarem que merecem que Deus e os homens os tratem bem.
* dos muitos que apontam os erros dos outros e que justificam e racionalizam os seus próprios na base de que só erraram porque os outros erraram primeiro.
* dos muitos que escolhem o caminho da maledicência, da fofoca e das reações cheias de ódio, de palavras grosseiras e sem educação.
* dos muitos que se resignam à sua falta de retidão, e dizem que, afinal, “errar é humano”.
* dos muitos intolerantes que se aproveitam da dor, miséria e desespero dos arrependidos para calar suas próprias consciências culpadas.
* dos muitos sem sinceridade, que simulam e encenam uma integridade que não têm.
* dos muitos que preferem fazer parte do problema, antes que da solução.
* dos muitos que, para não sofrer, preferem se moldar à falta de retidão da maioria.
* dos muitos que tornam obscuras as fronteiras entre igreja e mundo e, assim, deixam-se influenciar, antes que exercer influência.
* dos muitos que preferem “brigar” e lutar por dinheiro, fama, cargos e status.



Será que estamos mesmo no caminho certo?


(Texto Igreja Memorial Batista de Brasília)

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